O que homem acha de mulher difícil, de moça desconfiada??


Tem dias,  que a noite é complicada! Ah, sim, sim. Que eu ando espirrando clichês, assoando frases feitas! Porque esta noite,  esta noite eu estou ardendo!
Quarenta graus de febre, mas sem desejo e sem paixão.
E foi assim, enfermo, que decidi batucar o post de hoje.
Um post sobre mulheres difíceis.
NO SOFÁ, UMA NOVELA
Minha noite de sexta seguia febril e parada. Sentei no sofá e de lá ninguém me tirava, de lá eu não sairia. Deu que vi o jornal e, acabando o jornal, iniciou a novela das nove. O controle estava longe, a vontade de me mexer estava longe, tudo tava longe. E foi assim, garotas, foi assim que eu virei o sofá, o sofá virou eu.
Assisti a um capítulo dessa “Fina Estampa”.
Eu não ia dizer nada, ando divorciado de novelas. Até que um personagem surgiu. E, pura sedução, me convenceu a torná-lo o tema deste texto.
Meninas, vocês viram o que a professora Letícia fez?
Eu vi!
NO SOFÁ, UMA TRANSA
A professora Letícia topou a carona do Juan! Como não acompanhava o folhetim do Aguinaldo Silva, suspeitei, sem provas, de que a moça tava lá com uns três pés e uns quatro saltos atrás em relação ao sujeito. Ela não queria topar a carona.
Ela não queria amar o Juan.
Eu tava achando esse Juan um canalha. Desses que anunciam traições e safadezas com quilômetros de antecedência.
Não era o caso.
A professora Letícia fez que não, fez que talvez, fez que sim. E topou a carona do Juan. Moças, desde que pedra é pedra e desde que o primeiro homem das cavernas deu a primeira romântica porretada na primeira mulher das cavernas (porque naquela época, a carona era assim, puxando pelos cabelos); desde que tudo isso aconteceu, eu sei, você sabe, ele sabe quando a coisa vai dar em problema.
E eu logo vi que a coisa ia dar mesmo em… dar. No sofá! Sexo. Transaram.
No sofá, professora Letícia! No sofá!
NO SOFÁ, UM SONINHO E UMA DÚVIDA
Não sei o que vai acontecer daqui pra frente. Prevejo sofrimentos. Mas prevejo também um último capítulo com casamentos e filhos. O ponto todo, meninas, é que, não sei se vocês já repararam, mas tem muita mulher por aí desconfiando demais do mundo, desconfiando demais dos homens.
O Juan, por exemplo. Ele disse isto aqui pra professora Letícia:
- Letícia, me escuta: para de jogar na defesa! Só uma vez! Vamos viver uma aventura… Viva essa aventura. Juro que estou sendo sincero! Não há mais nenhuma mulher na minha vida. E é só uma carona, é só uma aventura…
Depois dessa, meninas, eu dormi. Acordei mais frio, com 39º, e a verdade entalada:
Homem geralmente faz tudo errado na hora de se declarar.
Entendam isso.
O homem amoroso é um grande Juan. Chama de aventura, chama de carona um grande sentimento.
O motivo? É que muito cara tem vergonha de dizer o que lhe vai n’alma. Chama de aventura um grande romance. Não grita pras estrelas a paixão que anda por dentro. Não bota pra fora essa série de clichês lindos que é o amor.
E outra: machos, ao contrário do que as mulheres pensam, também têm medo de rejeição. A gente é igualzinho a vocês. Quanto mais apaixonado, maior o medo, maior a trapalhada.
Por isso, hoje eu quero fazer um post de conciliação.
Sim, sim. Meninas, hoje quero falar da mulher de aço, aquela que, quando o coração bate, solta faísca e machuca os outros.
NO SOFÁ, A MULHER DE AÇO
Eu sei que homens merecem muita desconfiança. Sei mesmo. A garupa que separa um Juan galinha de um Juan romântico é do tamanho duma tonquinha Bandeirante. Mas mulher desconfiada demais, mulher difícil demais, mulher dura demais, essa mulher é chata demais.
Meninas, sejam menos professora Letícia.
Às vezes, arriscar faz parte. Homem também ama. E não esqueçam, aqui vai um toque tirado das profundezas da alma do macho:
Amor e relacionamento são um processo lento e gradual. Sei que com vocês costumam ser diferentes, mas homens dão passos reticentes. Homens duvidam sempre. Homens amam em ritmo de sapatinho. Ficar uma vez, ficar duas vezes, ficar três vezes não é garantia de eternidade. A gente vai mudando a cada hora. Fechar a cara pro mundo, ter medo de topar a carona de um Juan, é ser um pouco triste, um pouco sozinha, um pouco sem carinho.
Mulher que quer tudo já no primeiro encontro ou se tranca até que tenha certeza de namoro, essa mulher quer contrato, não quer amor.

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