Juiz decreta internação de menores suspeitos de matar professor na PB Rapazes de 15 e 16 anos de idade poderão passar até três anos em abrigo. Professor foi assassinado em julho durante programa sexual.


Rapazes de 15 e 16 anos de idade poderão passar até três anos em abrigo.

Professor foi assassinado em julho durante programa sexual.




O juiz da Vara da infância e Juventude da comarca de Campina Grande, Gutemberg Cardoso Pereira, determinou nesta terça-feira (20) as internações de dois adolescentes apontados como responsáveis pela morte de um professor no dia 9 de julho deste ano. Os rapazes de 15 e 16 anos de idade poderão passar até três anos cumprindo medida socioeducativa em um abrigo da cidade. Durante esse período eles serão reavaliados a cada seis meses e dependo do resultado poderão sair do abrigo antes do período de três anos.
De acordo com o advogado Gilberto Aureliano, que representa todos os adolescentes citados na denúncia, outros dois menores de idade receberam advertências do juiz. Eles são suspeitos de facilitar a fuga dos rapazes que teriam matado o professor. Um maior de idade também investigado é considerado foragido. O advogado disse que vai recorrer da decisão da internação e também que acredita existir diversas irreguralidades no julgamento. "A defesa foi cerceada em todos os seus pontos", disse o advogado.
Professor Valderi Carneiro foi assassinado no dia 9 de julho em Campina Grande (PB) (Foto: Reprodução/TV Paraíba)Valderi Carneiro foi assassinado no dia 9 de julho em
Campina Grande (PB) (Foto: Reprodução/TV Paraíba)
Conforme o inquérito entregue pela Polícia Civil à Promotoria da Infância e Juventude, o professor de Português Valderi Carneiro dos Santos, de 44 anos, foi assassinado dentro do quarto de uma pousada no Centro da cidade. Os dois adolescentes teriam sufocado e provocado lesões no corpo da vítima com pedaços de latas de cerveja.
Para a delegada Cassandra Duarte, que conduziu as investigações, houve indícios de homofobia no crime. Segundo ela, o desentendimento aconteceu porque os adolescentes teriam recusado pedidos do professor durante um programa sexual.
Os adolescentes estão detidos no abrigo provisório de Campina Grande desde 21 de agosto. Desde então, o pedido de internação feito pelo Ministério Público Estadual havia sido renovado. O advogado chegou a entrar com um pedido de habeas corpus para que os suspeitos respondessem em liberdade, o que foi negado

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