Homem fantasia na mente o tempo todo: trair na cabeça é trair?


Meninas, hoje eu prossigo! Vou desenrolar mais papeizinhos do meu bloquinho de notas. Vocês sabem que no post passado, dediquei linhas à minha cobertura dos seminários do Bem Viver? E mais do que isso, dediquei parágrafos pra contar as delícias de conhecer um herói.
Agora, vamos falar de traição! No final do texto, te faço uma pergunta. Quero ver o que você acha. Dá uma lida e responde nos comentários!
TRAIR NA CABEÇA É TRAIR?
Moças, surgiu no palco o Paulo Zulu. O Paulo Zulu vocês sabem, vocês lembram. Se um dia eu fiz uma homenagem ao estilo surfista evoluído do Paulinho Vilhena, ah, o Paulo Zulu é o Paulinho Vilhena mais alto, mais velho, mais sábio. Um grande mestre.
Consigo imaginar ele e família, arpejos de violino no ar, os cachorros correndo no jardim da casa (que, no caso, é feito de areia e tocado pela água do mar), passando uma manteiga no pão e cortando um coco pra fazer um suco natural. Depois do café, tenho certeza de que ele vai pescar lambari pro almoço.
Sério, meninas, você olha esse cara e vê que um dia, um dia lá na frente, todos nós, os homens, chegaremos lá também. Na rede. No coco. No arpejo do violino. Vinte anos de casado, meninas! O Zulu tá casado há décadas! Com uma top model. Diz que é feliz! Dois filhos. Cachorros.
O Zulu é tão zen…
ELE TE TRAI O TEMPO TODO?
Só que, olha bem, ele é zen mas sabe fazer justiça ao nome. Sim, sim! Porque no BemViver, o Zulu tacou um álcool quando precisou. Em certo momento do seminário, o nosso Zulu riscou o fósforo. E disse:
“A infidelidade acontece a toda hora no meu pensamento. Posso olhar para a mulher ao lado e achá-la gata, até fantasiar com ela. E acredito que isso aconteça da mesma forma para homens e mulheres, afinal, somos todos humanos. Mas se vou levar essa fantasia adiante ou não já é outra história. Acho muito complicado manter relações em paralelo”.
Eu comentei isto no meu papelzinho:
“Uau, a grande verdade desta noite! Boa, Zulu. Se for pensar assim, a gente trai mesmo o tempo todinho. A gente trai vendo outdoor, olhando a colega do trabalho, a moça da lanchonete, a estrela da TV, a desconhecida que vem e que passa…
“Uia, meninas. Isso sim é uma verdade. Sei que tem muita mulher dizendo por aí que trair na cabeça, tudo bem. Desde que não seja físico. Mas vamos lembrar da Rosana e, como uma deusa, levar isso além: dia desses peguei um livro que acabou de sair nas livrarias. Chama-se “Muito Além do Nosso Eu” (dá uma olhada aqui). Foi escrito pelo mais famoso cientista brasileiro da atualidade, o Miguel Nicolelis. E sabe qual é a tese do Nicolelis? É a de que o nosso cérebro é capaz de aprender que o limite do corpo não é o da nossa pele.
“Por exemplo: o Pelé foi um jogador de futebol tão acima dos outros que, provavelmente, a cuca do Pelé entendia que a própria bola fazia parte do seu corpo. Entende? Ou um outro exemplo. A Gisele desfila tão perfeitamente na passarela que é capaz que a própria passarela também faça parte daquele corpo dourado de sonho.
“Parece groselha, meninas, mas é ciência doce e puríssima. O Nicolelis diz que logo mais seremos capazes de controlar máquinas com a cabeça. E se o cérebro for mesmo habilitado a expandir os limites do corpo, essa conversa aí do Zulu será a evolução final da traição.
“Imagina você, imagina ele numa moita, num motel ideal. O motel mais escondido do mundo. O motel imaginário. A secretária e ele combinando as maiores safadices via troca de olhares. E sentindo tudo isso como se fosse real, porque será real. E um dia você passará na frente de uma obra. Nesse dia, o pedreiro do futuro será capaz de passar a mão no seu bumbum sem que você veja…
“Tou viajando? Tou. Mas dá uma lida no livro do Nicolelis. É sério…”
E vocês,  Trair em pensamento é trair?   -  @ProfFrancesc

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