Phobos-Grunt caiu às 15h45 de Brasília, segundo o Ministério da Defesa.
Sonda fracassou em sua missão de atingir lua de Marte.
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Os fragmentos da sonda russa Phobos-Grunt caíram no sul do Oceano Pacífico neste domingo (15), às 17h45 GMT (15h45 de Brasília), segundo fontes militares russas citadas pelas agências oficiais de notícias.
Fragmentos caíram a cerca de 1.250 quilômetros a oeste da ilha chilena de Wellington, segundo a agência RIA, que citou o porta-voz Alexei Zolotukhin.
Ainda não estava claro se todos os fragmentos caíram no mesmo lugar.
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Devido às constantes mudanças na atmosfera superior, que é fortemente influenciada pela atividade solar, a hora exata e o local do retorno da sonda eram desconhecidos, segundo a agência espacial russa Roskosmos.
A sonda de US$ 165 milhões, projetada para recuperar amostras de solo da lua Phobos, de Marte, seria a primeira missão bem-sucedida interplanetária da Rússia em mais de duas décadas.
Mas, durante o lançamento com problemas em 8 de novembro, a sonda ficou presa em órbita e, desde então, vinha aos poucos perdendo altitude, devido à atração gravitacional.
Especialistas disseram que a queda de lixo espacial trazia pequenos riscos.
Phobos-Grunt foi um dos cinco lançamentos russos com problemas no ano passado, que marcou comemorações do 50º aniversário do pioneiro Yuri Gagarin, que fez o primeiro vôo espacial.
Em uma aparente tentativa de eximir-se de culpa, o chefe a agência espacial da Rússia insinuou ter havido uma sabotagem estrangeira na missão.
De acordo com uma convenção da ONU, a Rússia poderia ser obrigada a pagar indenização pelos eventuais danos causados por escombros em queda.
Em 1981, a União Soviética pagou US$ 3 milhões ao Canadá para a limpeza de detritos radioativos.
Em uma aparente tentativa de eximir-se de culpa, o chefe a agência espacial da Rússia insinuou ter havido uma sabotagem estrangeira na missão.
De acordo com uma convenção da ONU, a Rússia poderia ser obrigada a pagar indenização pelos eventuais danos causados por escombros em queda.
Em 1981, a União Soviética pagou US$ 3 milhões ao Canadá para a limpeza de detritos radioativos.
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